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IPVA proporcional: Entenda quando pagar e como calcular


Saiba o que é o IPVA proporcional e em qual situação você terá que pagar


O IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) é um

imposto obrigatório anual cobrado em todo o país, mas cada estado tem

autonomia para definir sua alíquota. Esta, por sua vez, costuma variar

entre 1% e 6% do valor da nota fiscal ou da Tabela Fipe para os carros

zero quilômetro e usados, respectivamente.


E, a princípio, deve ser pago integralmente à vista ou de forma

parcelada. Mas há situações em que o imposto pode ser pago

proporcionalmente ao período em que o veículo esteve em seu nome no ano

de referência.


Em que situações o IPVA proporcional se aplica?


Há situações em que o IPVA é fracionado de acordo com os meses que você

possui o carro. “É o caso, por exemplo, de um veículo que é comprado ou

tem sua propriedade transferida durante o ano”, explica Paulo Loffreda

Sócio e fundador da Zignet.


Quando isso acontece:


IPVA proporcional veículo novo: Quando você compra um veículo zero

quilômetro, é preciso calcular o IPVA proporcional da data da compra na

nota fiscal até o final do ano para pagar apenas o equivalente ao tempo

em que passou a ser proprietário.


Transferência de veículo usado: Também é pago apenas o IPVA proporcional

quando você compra um veículo usado. Nesse caso, é calculada a fração do

imposto referente à data de transferência até o fim do ano em exercício.


Venda de veículos: Nesse caso, o vendedor pode ter o valor do IPVA

ajustado para o período em que foi proprietário no ano da venda.


Importação de veículo: Quando o veículo é importado, também deve ser

pago apenas o IPVA proporcional ao número de dias restantes no exercício

do IPVA, porém o cálculo deve ser feito tendo como base no preço

registrado antes de entrar no Brasil.


Loffreda ainda lembra que o IPVA proporcional só é aplicado para

veículos adquiridos a partir do segundo mês do ano, ou seja, fevereiro.


Como calcular o IPVA proporcional?


O cálculo básico é bastante simples. “Basta dividir o valor total do

IPVA anual por 12, que é a quantidade de meses de um ano. Assim você vai

saber quanto custa um mês de imposto. Depois é só pegar este valor e

multiplicar pela quantidade de meses em que você será proprietário do

veículo até o final do ano”, ensina.


Digamos que o condutor tenha comprado um carro zero quilômetro cujo

preço da nota fiscal foi de R$60 mil, em um estado onde a alíquota do

IPVA é de 3%.


Sendo assim, o IPVA integral é calculado da seguinte forma: R$60 mil x

3% = R$1.800,00.


O carro foi comprado em maio, ou seja, no quinto mês do ano. O IPVA

então será o correspondente aos oito meses seguintes, contados a partir

de maio (de junho a dezembro).


Sendo assim, o cálculo será R$ 1.800 / 12 x 8, ou seja, R$ 150 x 8 = R$

1.200,00 de IPVA proporcional.


Paulo explica que para calcular o IPVA proporcional de seminovos e

usados, o valor de referência deve ser o da Tabela Fipe, que traz o

valor médio dos veículos no mercado, de acordo com as características de

cada marca e modelo.


Quando o IPVA proporcional deve ser pago?


Não basta saber como calcular IPVA proporcional, é preciso atenção aos

prazos para pagamento, porque o atraso também pode incidir juros, multas

e impedir o licenciamento do veículo.


“A primeira dica é não esperar para pagar o IPVA proporcional no

calendário que vincula a data à placa do carro. De modo geral, o boleto

deve ser emitido em até 5 dias úteis a partir da data da compra do

carro”, lembra.


Mas da mesma forma que cada estado tem sua própria alíquota, cada Detran

também pode ter suas próprias regras e prazos para o pagamento do IPVA

proporcional à vista ou parcelado. Em alguns estados, o prazo para o

pagamento da primeira parcela pode chegar a 30 dias, por exemplo.


Tenha atenção aos prazos de pagamentos


Cada estado tem suas próprias regras para o pagamento do IPVA:

alíquotas, prazos, parcelamentos, descontos etc. Então, sempre verifique

no site do Detran da sua região sobre quais são as normas para o IPVA

parcelado.


Sobre o pagamento atrasado ainda incidem juros e multas, o que só

aumenta a sua dívida e ainda pode inscrever seu CPF na Dívida Ativa do

estado, gerando restrições e mais encargos.


“Se não quiser se preocupar com o vencimento das parcelas nem impactar o

orçamento, a dica é parcelar e a Zignet oferece parcelamento de débitos

automotivos em até 12 vezes. Após o pagamento, em pouco tempo é dado

baixa no sistema do Detran como pagamento à vista. Mas, na verdade, as

parcelas vão sendo descontadas suavemente no seu cartão de crédito”,

recomenda.


Loffreda ainda lembra que IPVA atrasado em si não gera multa, mas impede

o licenciamento do veículo, o qual é a renovação do Certificado de

Registro e Licenciamento Veicular (CRLV), o documento de porte

obrigatório que atesta a legalidade do carro, por isso é importante

manter o pagamento da dívida em dia.


Sobre a Zignet:


A Zignet é uma fintech que surgiu para facilitar e inovar a forma de

recebimento de contas, à vista ou parceladas, por meio de cartões ou

outras modalidades de pagamentos eletrônicos. Além de oferecer os

serviços tradicionais de recebimento de cartões, as maquininhas Zignet

também têm como diferencial parcelar em até 12 vezes, no cartão de

crédito, boletos e contas emitidos por empresas públicas e privadas.


Atendimento personalizado, tecnologia de ponta e o melhor

custo-benefício são vantagens que a Zignet disponibiliza aos seus

clientes, oferecendo maior agilidade e segurança nas transações de

pagamentos. A Zignet é credenciada pela Secretaria Nacional de Trânsito

(SENATRAN) para parcelamento de débitos de veículos em todo o território

nacional.

Foto: Riccardo/Pexels

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