A 10ª edição do CURA – Circuito Urbano de Arte termina no domingo (03/11). Apesar da programação intensa, este ano não acontece a tradicional festa de encerramento. O motivo é nobre, a restauração do Edifício Leblon que possibilitou que o prédio recebesse a pintura da artista indigina Dona Liça Pataxoo. A obra é o grande presente do festival para a cidade.
Mas é provável que o público nem sinta falta do palco montado na praça, já que a programação cultural segue intensa por alí e promete levar muita gente à praça pelo segundo fim de semana consecutivo. Neste link você tem acesso a fotos e vídeos do festival até aqui: https://drive.google.com/drive/u/2/folders/1jrwgs174TbBOT-5slzYRp0gcvaRIzwcd
A partir de quinta-feira (31/10), a Raulzona será palco de diversas atividades como intervenções artísticas, sessões de slackline a 70m de altura, apresentações de DJs e a interativa instalação “Brincacidade” pensada para o público infantil, que também poderá aproveitar dos carrinhos de pipoca e algodão doce.
Sobre a programação, Juliana Flores, curadora e idealizadora do CURA, explica: "Partimos de dois princípios: queríamos falar sobre comunidade e, pela primeira vez, trazer um line-up 100% feminino. Desde a primeira edição, o CURA traz paridade de gênero e protagonismo feminino, mas esta é a primeira vez que todas as artistas são mulheres. E a programação foi pensada para que o público não apenas observe as obras, mas ocupe a praça, participe das atividades e desfrute do espaço."
O Slackline - que parou a internet no último fim de semana - foi pensado para integrar a proposta do festival de deslocar percepções e convidar o público a olhar para cima. "O Slackline nos convida a olhar para cima, assim como o CURA. Colocá-lo no espaço faz com que as pessoas mudem sua percepção daquele local e também observem as obras de uma forma diferente."
O CURA também está com uma parceria com a Banca Forte (@bancafortebh ) que irá montar uma loja durante todos os dias do festival com produtos de arte urbana e da cena do grafiti. A Banca Forte é um projeto do artista DMS que participou da edição 2017 do festival.
Programação:
* sujeita a alteração em caso de chuva.
31/10, quinta-feira | 18h às 22h
DJs:
Jambruna (18h às 20h)
Black Josie (20h às 22h)
01/11, sexta-feira | 18h às 22h
DJs:
Bruna Castro (18h às 20h)
Fê Linz (20h às 22h)
02/11, sábado | 14h às 20h
Slackline (Highline Urbano) e DJs:
Carol Blois (14h às 17h)
Camis (17h às 20h)
Encerramento – 03/11, domingo | 14h às 20h
Slackline (Highline Urbano) e DJs:
Sandri (14h às 17h)
Kingdom (17h às 20h)
Sobre a nova edição do CURA
A 10ª edição do CURA - Circuito Urbano de Arte está prestes a transformar novamente a Praça Raul Soares, em Belo Horizonte. A edição de 2024 convida a comunidade a repensar como os espaços públicos podem ser vividos e ocupados, propondo uma visão que coloca a imaginação como o primeiro passo para a ação.
Desde 2021, o CURA ocupa a emblemática Praça Raul Soares, trazendo vida e reflexão sobre o espaço. Este ano, a provocação é clara: e se a praça fosse mais que uma rotatória, fosse mais do que apenas um lugar de passagem? E se ela pudesse se transformar em um verdadeiro parque, um espaço de convivência que acolhesse mães, crianças e idosos? O CURA 2024 propõe uma transformação do espaço urbano em um ambiente de pertencimento e permanência.
A Praça Raul Soares como Mirante e Espaço de Encontro
O CURA atua como um catalisador na cidade, propondo novas maneiras de habitar e coexistir. Desde sua chegada à Praça Raul Soares, o festival transformou o local em um mirante que oferece à comunidade uma oportunidade de repensar seu uso. O que antes era visto apenas como uma rotatória movimentada, tornou-se um espaço de arte, encontro e troca. Em 2024, o festival continuará essa trajetória de transformação, construindo um legado artístico e cidadão que reconta a história da cidade e imagina novos futuros.
Vale destacar como a ocupação da praça impulsionou uma revitalização do seu entorno. A abertura de bares e estabelecimentos ao redor transformou a vida noturna local, trazendo novas perspectivas para o uso do espaço público. O desafio, agora, é estender essa ocupação para o cotidiano diurno, propondo uma praça reimaginada, com mobiliário urbano e sombra, para que a população possa desfrutar plenamente do espaço.
Sobre o Cura
O CURA – Circuito Urbano de Arte é um dos maiores festivais de arte pública da América Latina. Desde a primeira edição, em 2017, carrega um compromisso com a democratização da arte e transforma espaços urbanos em galerias a céu aberto, convidando a comunidade a interagir com obras de grande impacto artístico. Os murais, que incluem a maior coleção de arte pública indígena do mundo e as obras mais altas pintadas por mulheres na América Latina, celebram a ancestralidade e a diversidade cultural.
O CURA nasceu em Belo Horizonte e, atuando como um verdadeiro agente de transformação cultural e urbana, trouxe um legado palpável para a cidade, que transcende os dias do festival. Em 2023, realizou sua primeira edição em Manaus, com murais e instalações que homenageiam a ancestralidade dos povos da floresta e hoje constroem o primeiro mirante de arte indígena do mundo.
Com muita festa, feiras, shows e exposições de arte, o festival convida as pessoas a assistirem a todo o processo das pinturas. O CURA é mais do que um evento cultural e turístico, é um movimento que redefine a paisagem e enriquece a vida comunitária, promovendo a arte como um elemento essencial na construção de uma sociedade mais inclusiva e consciente.
Patrocínio e Apoio
O CURA 2024 conta com o patrocínio master da Claro, patrocínio UniBH e Cemig e apoio Shell.
A programação completa e outras informações serão enviadas em seguida e também podem ser acompanhadas nas redes sociais do festival @cura.art
Para mais informações e entrevistas, entre em contato.
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