Ademir Fogaça, nascido no bairro da Brasilândia, em São Paulo, é um nome de peso no cenário do samba e pagode. Compositor, cantor e instrumentista, Fogaça construiu uma carreira sólida ao longo dos anos, tendo mais de 520 músicas gravadas por alguns dos maiores nomes do gênero, como Belo, Pixote, Art Popular, Exaltasamba, Turma do Pagode, Leci Brandão, Péricles, Claudinho e Buchecha, Katinguelê, Molejo, Sem Compromisso, Inimigos da HP, Doce Encontro, Pique Novo, Menos é Mais, Tiee e Sorriso Maroto, entre outros.
Com uma vasta produção musical, as suas composições marcaram gerações e continuam a ser ouvidas por milhões de fãs em todo o Brasil. Entre os seus maiores sucessos, destacam-se canções como Derê, Nani, Nuvem, Beijando, Surpresa do Amor, A gente é isso aí, Sem limites pra se dar, O canto da Razão, No morro o cavaco chora, Percepção, Trevo de Paz, Aliança no dedo, Entre a Cruz e a Espada, Anastácio, Toda nua e Bonança. Estas músicas são a prova do talento e versatilidade do Poeta, tanto no samba romântico quanto nas faixas mais animadas que embalam as festas populares.
Além das suas contribuições como compositor, Ademir Fogaça também teve uma carreira como membro do grupo Gamação, onde atuou por 10 anos. Em 2009, gravou o seu primeiro DVD solo, totalmente autoral, e no ano seguinte lançou o seu primeiro livro, “O Samba Nosso de Cada Dia”, uma obra que reflete sobre a importância do samba na cultura brasileira.
Agora, em 2024, a sua trajetória ganha ainda mais destaque com a indicação ao Grammy Latino na categoria de compositor. “Na minha cabeça eu achei que não chegaria ninguém do Pagode 90, alguém da minha geração sendo representado, então pra mim, só de ser indicado já é um prêmio”, declara Fogaça.
Este reconhecimento internacional reafirma o seu lugar de destaque na música brasileira e coloca o seu trabalho em evidência no cenário global.
Ademir Fogaça é, sem dúvida, um dos grandes mestres por trás do samba e pagode, e a sua obra continua a inspirar novas gerações de músicos e fãs do gênero.
Comentarios